quarta-feira, 8 de julho de 2009

Fantasmas.

Quando eu acordei de madrugada assustado, não acreditei na sensação que tive. Estaria vendo coisas? Com medo de fantasmas e assombrações, liguei todas as luzes da casa. Liguei sem nenhum remorso, e essa era a verdade, a conta de luz não era paga por mim. Após me acalmar, o que supostamente me assustava passou e consegui dormir novamente. Após o colégio, queria chegar em casa para matar minha fome. Porém uma loja me distraiu, quando eu notei que um conhecido meu estava lá, gritei o seu nome, quando ele me olhou. Eu sabia quem era. Estava renovado, tanto no corte de cabelo, quanto no estilo. Disse meu nome com vigor, parecia animado ao me ver. Achando que só ia receber um 'tchau', antes de me se despedir, pensei: É só isso? Então, ele lançou uma assim: Foi bom te ver. Se tinha poderes espirituais para ler minha mente, eu não sabia, mas fiquei mais contente em receber tal frase. Meio ainda tonto do tropeção que eu tinha dado, com uma paixão antiga, fui andando me lotando de pensamentos, lembranças e vultos pareciam passar de lá para cá trazendo flashbacks repentinos. Fantasmas novamente, vinham me perturbar. A sombra do passado retornou ao meu presente, trazendo todos os fantasmágoricos momentos. Casa. Simplesmente o que eu tinha planejado para minha tarde toda, durante dois dias, tinha se quebrado, não se passando de um idealismo, ou algo inconcreto. Algo abstrato, que você tenta esconder, tocar e não consegue sentir. Novamente parecido com alguma assombração ou coisa invisível imortal. Recebi um rápido 'sms' escrito: Não vai dar pra eu ir, depois te explico. Não satisfeito em conviver com meu próprio azar e mal humor, juntei o material de química e fui tirar dúvidas que eu nnem sabia quais eram. O dia me passou a perna de tão rápido que se seguiu. Finalmente à noite, eu percebi que algo paranormal estava acontecendo, ao conversar com uma pessoa favorita, tive respostas frias e desnecessárias. Era incrível como eu entrava num jogo e não sabia administrar meus medos, tinha medo de não me garantir. Eu tinha medo de perdê-lo. Tanto o que eu falava no momento, quanto o que tinha sumido e que ainda não tinha entrado para me explicar a situação. Perdi o pincel que eu havia comprado. Eu aos poucos percebia que estava sozinho, que jogava sozinho e que eu não tinha nada a perder, simplesmente porque não havia conquistado nada. Não sei se bateu o santo em mim ou nele, mas antes de dormir, discuti para variar, seriamente e enfrentei novamente o que eu não entendia. Mas entre todas as opções, respostas e finalidades, eu percebi, que desde a noite passada, eu enfrentava aquilo que eu não queria enfrentar: meus medos, desejos e emoções. Eu estava fugindo fazia um tempinho.
Bom, o fantasma chamado amor, estava novamente me assombrando. Já tinha entendido o porquê de não ter conseguido dormir na noite anterior.

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