sábado, 22 de maio de 2010

Soneto da Julinha.

Te amo na calma corrida do tempo
Em tom rápido; também lento: imperceptível
Com mais força, a cada momento
De final impossível.

Amo com delírio, na raiz da essência
Cada todo, como uma personalidade;
Amo até mesmo naquela aflita ausência
Aguentando até mesmo a amarga saudade.

Junto a mim, não caberia amá-la
A não ser por inteiro, por completo
Do seu lindo cheiro à sua violenta fala

Do bom humor, ao humano defeito
A vida não teria sentido, por exceto;
Se eu não te amasse desse jeito.

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