segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A insegurança quebrada da minha individualidade.

De repente você vê que realmente está sozinho. E que todas as portas se trancaram para você. Não há lugar para ir. Tudo está escuro. O poste iluminado já se apagou. Dúvidas e confusões se formam. Medo de seguir em frente, uma insegurança tremenda. De porta em porta, recebe-se cada vez mais incompreensão, falta de consideração, prioridade em orgulho e na humilhação. Assim percebe-se, que toda a confiança que se constrói em anos, se destrói em segundos. É impressionante! Quanto mais andamos, mais os verdadeiros ficam. Os falsos vão ficando para trás. Vivemos em um mundo de ilusão? Até onde a confiança existe? Você nunca vai estar 100% bem com uma só pessoa. Mas isso não significa que você tenha que machucá-la por isso. Sempre há deslizes, pois uma reta nunca é reta. Enxergue de perto e verá seus defeitos. Antes percebemos, que nosso ciclo de amizades possuía mais pessoas. Mas é só vir responsabilidades e falta de tempo para cultivar algumas, que elas já ralam fora. Por isso, nós nos enganamos muito. Fingimos dar valor para nós próprios, mas quando vêm problemas, a mentira é descoberta. Logo o ciclo se renova, mais gente é conhecida, mais confiança é construída e destruída. As que ficam, nem sempre é a que pensamos. Nem sempre é a que apostamos, mas com certeza é a melhor. Já que superou muita coisa. Mesmo assim, quem não me garante que elas possam se virar contra nós mesmos? As pessoas são muito fracas. Elas fazem muitas coisas influenciadas, ou sem pensar em consequências. Logo, armam desculpas e esperam perdão, pois um conceito forte que as pessoas possuem, é de que a amizade sempre perdoa. Tolos. Quer dizer que você pode fazer o que quiser, que eu vou sempre te perdoar, só porque sou seu amigo? Tudo tem limite. Quer moleza, senta no pudim. Quer dureza, senta no Sundim. Assim diz, minha grande amiga. Continuando... Acho que é muito difícil você estar seguro sobre tudo. Mas a gente tem que estar, de alguma certa forma. Chega em uma hora, que ficamos tão próximos de uma pessoa, que sabemos tanto dela, que fica impossível da gente pensar que ela possa nos machucar. Porém, quando há brigas, principalmente as feias, sempre dá aquela vontadezinha de falar, mesmo para aquela pessoa importante, o quanto ridícula ela pode ser as vezes. Mas convenhamos, nessa situação, nós iriamos apontar seus erros e assim a preocupação seria usada. Mesmo assim, acho que por dentro de nós mesmos, nós gostamos de sempre estarmos certos. E de sempre estarmops por cima. Por isso, que nem sempre o orgulho é a melhor arma. Mas as pessoas são cegas. E a maioria delas é orgulhosa. E muitas vezes, a pessoa na nossa frente, por mais que seja verdadeira, precisa nos entender e baixar a cabeça. E vice-versa. Dessa forma, não podemos amar uma pessoa a nossa volta, mais do que nós próprios, porque a qualquer instante a distância pode ser tomada, traições, quando menos esperadas feitas, ilusões formadas e acreditadas, assim, serão quebradas e a dura realidade será mostrada. Dizem que amigos, a gente conta no dedo. E está muito certo, quem inventou essa frase. Os verdadeiros amigos, que permanecem, nós sabemos muito bem quem são. Porém, se obstáculos vierem, e a amizade não for mais forte do que isso? Nesse sentido, perceberemos que essas pessoas nunca foram nossas amigas. E quando todos caem? Percebemos que não temos nenhum amigo. Mas isso é muito dificil de acontecer. Ninguém iria querer viver sem ninguém. Por isso, dificilmente as pessoas dizem tudo o que pensam, fazem tudo o que querem, ficam sozinhas tempo demais, sem nenhuma explicação, satisfação ou preocupação. Mas ressalto para vocês, que os leais companheiros permanecem intactos, essa é a única teoria que podemos aceitar. Se todos caíram, meu amigo, te digo num tom bem calmo, que nenhum deles foi seu amigo. Nós andamos, vemos pessoas a nossa volta se distanciarem, caírem, nos machucamos e as vezes vemos pessoas próximas nos ajudarem, pessoas que a gente nunca pensou que fossem tomar certas atitudes. Criamos mais laços, destrúimos, sem perceber, ou não. Tanto faz. Amizades antigas vão embora. Porém, não vou criar mais conjuções adversativas. Vou afirmar uma coisa de toda mente e coração. Aqueles que me conhecem, ao pé da letra, na palma da mão, foram aqueles que estiveram do meu lado durante muito tempo. Para ser amigo, antes necessita conhecimento, e para adquirir conhecimento, necessita-se de dedicação, esforço, sinceridade e respeito. Essas pessoas, que são poucas, são a minha segunda família. São pessoas que estarão comigo, até minha morte. Ou perto disso. Distantes, ou não. Acredito nisso. Pera, acredito não! Eu sei disso! Por mais que tenhamos medo de perder quem amamos, no fim, confiamos e sabemos que estaremos com elas. Mas saiba separar quem realmente você ama e em quem você realmente confia. Todavia, (desculpa, mas não aguentei, acabei digitado mais uma conjunção contraditória) se um dia todas as facas apontarem para mim, assim como hoje, confiarei nada mais e nada menos, antes do que tudo, em mim mesmo. No meu amor próprio. Porque sei que este também é recíproco. Uma salma de palmas para mim mesmo!

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