sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Resposta.

Um dia o meu grande amor, perguntou se eu o amava. E me deu algum tempo para responde-lo. Então pude raciocinar e cria uma resposta.

Se me perguntas se eu realmente te amo, eu digo com toda a afirmação comparada a imensidão do céu anilado. E que toda a água dos mares seque se for mentira, deixando apenas a amarga areia existente. Também deixo que o vento sopre a suave resposta em teus ouvidos, em forma de uma melodia rítimica de bom agrado, que parece dançar sobre minhas idéias. Quero que as grandes árvores esquecidas pelos mortais sejam testemunhas de minha voz, já que podem ser capazes de transceder eras de tão milenares. E que os vastos bosques sejam o lugar das lembranças e que estes não falhem em recordar tal momento tão rico de decisão reveladora. E que as chamas reluzentes do árduo fogo queimem de forma incandescente, assim como o nosso amor. Assim, eu ainda completo e digo que sem você, sou um grito sem propagação, um suspiro preso e recusado, uma flor que não desabrocha, um horizonte com certo fim, um arco-íris de apenas uma cor e um pôr-do-sol realizado em um piscar de olhos. Sendo, assim, com você, sou a mistura do que é bom e inesquecível com o belo inexplicável que não acaba. Sou, além da conta, a junção de todas as alegres cores com todos os tons mais diversificados. Sou o precioso e raro tesouro antigo encontrado e guardado, a relíquia egípcia montada e decifrada, a peça final do quebra cabeça infinito e a saída do labirinto interminável. Sou, por fim, o amor que rege o coração.

Sem motivo, entrelaço minhas mãos as suas, chego próximo ao seu rosto para sentir a sua respiração, penetro no seu profundo olhar para adivinhar pensamentos escondidos e após um beijo que te embrigada assim que os lábios se tocam, digo serenamente:

—Sim.

Tive a idéia de fazer esse texto de uma pessoa da qual li.

Nenhum comentário:

Postar um comentário